quarta-feira, 27 de abril de 2011

Smartphone + laptop, a fórmula do Motorola Atrix

Motorola Atrix 4G é um celular que funciona como laptop e servidor de mídia. O aparelho, que tem câmera de 5 MP, se transforma em um laptop de 11,6” quando plugado a um periférico feito especificamente para ele.






O dock do laptop também funciona como carregador, adicionando até 8h de duração à sua bateria. Por meio das 3 portas do dock multimídia, o Atrix permite a utilização de teclado e mouse, funcionando como um computador desktop.







As especificações do smartphone:
16 Gb de memória NAND, opcional 32 Gb MicroSD
1 Gb de RAM DDR2
Processador Dual Core 1 GHz
Sensor de luz e proximidade
Bússola e acelerômetro
Display HD 960×580
No Brasil, o celular estará disponível pela TIM e pela Claro. Mais no site da Motorola.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Aberta as inscrições para o Desafio Sebrae de 2011, que será sobre Veículos Sustentáveis



Começaram as inscrições para a 12ª edição do Desafio Sebrae, um jogo virtual destinado à universitários que tem como objetivo simular o dia-a-dia de uma empresa. Esse ano, os participantes terão que administrar uma indústria de bicicletas, um meio de transporte ecologicamente eficiente do ponto de vista do planeta e da vida de cada um de nós.

Além das mudanças nas condições ambientais, ocorre também, algo semelhante à realidade do mundo dos negócios: as decisões das empresas alteram as condições do mercado e o cenário do jogo.

O Desafio Sebrae que terá duração de 6 meses, funciona por meio de um software de gerenciamento que avalia as decisões das equipes em ambientes que simularão o funcionamento do mercado. Como prêmio, os vencedores ganharão uma viagem internacional, bolsas de estudo e iPads. A taxa de inscrição é de R$50 por equipe.
Para participar, os universitários devem fazer suas inscrições no site do Desafio Sebrae até 11 de Maio
O Desafio que começou a ser idealizado em 1997 pelo Sebrae em parceria com a Coppe/UFRJ, já apresentou como tema de negócios: perfumes, moda surfware, indústria de material esportivo, cultivo de flores, indústria moveleira, indústria de cosméticos, e calçados femininos. Em 2009, as inscrições passaram de 130 mil universitários de todo o Brasil, que teve como tema a administração de uma empresa de brinquedos artesanais.
Em 2010, o jogo chegou mais moderno, funcional, interativo e em 3D a fim de oferecer aos universitários a possibilidade de exercer o talento empreendedor, enfrentando a administração virtual de uma empresa de instrumentos musicais. Em sua 12ª edição, o Desafio Sebrae chega com outras inúmeras inovações na plataforma tecnológica do jogo tornando-o mais moderno e interativo.
Para maiores informações e inscrições entre no site: http://www.desafio.sebrae.com.br/WebForms/Index.aspx

Internet: YouTube vai criar canais para competir com TV


O YouTube estuda lançar uma série de novos canais de vídeos a fim de competir com a TV tradicional.
Segundo informações do The Wall Street Journal, o site vai começar a produzir seus próprios programas. Para isso, o Google, dono do YouTube, deve investir 100 milhões de dólares. Todo o conteúdo será veiculado apenas online.
As mudanças devem incluir uma reforma na página inicial do site, que destacaria os novos canais temáticos sobre artes, esportes, entretenimento etc. Segundo uma fonte ouvida pelo jornal, cerca de 20 canais para a veiculação de conteúdo exclusivo devem ser criados. Outros apenas agregariam peças produzidas de forma independente.
A fim de projetar o conteúdo, o Google já estaria em contato com agências e produtoras de Hollywood. De forma geral, os programas devem ter baixo orçamento e serem feitos levando em conta a linguagem da web. Em troca, o YouTube lucraria com a publicidade inserida nos canais e nos vídeos.
O YouTube foi comprado pelo Google em 2006, em um negócio avaliado em cerca de 1,65 bilhão de dólares. Na época, o site possuía 100 milhões de usuários. Hoje, são cerca de 2 bilhões de pessoas. 

Curiosidade: Mundo consome 9.57 zetabytes de dados por ano.


Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, estimaram que o mundo consome mais de 9.57 Zetabytes (ZB) de informação anualmente.
Os zetabytes correspondem a 9,570,000,000,000,000,000,000 de bytes (milhões e milhões de gigabytes) processados pelos mais de 27 milhões de servidores espalhados pelo mundo.
Se fossemos transformar esses dados em uma pilha de livros, ela mediria 9 bilhões de quilômetros, considerando cada livro com 4.8 centímetros de espessura contendo 2.5 megabytes de informação.
“A maioria dessas informações tem vida útil extremamente breve: são criadas, usadas e descartadas em poucos segundos antes mesmo de serem vistas por uma pessoa”, cita a pesquisa.
Porém, os pesquisadores afirmam que a quantidade de dados pode ser ainda maior, uma vez que não incluíram no cálculo estimativas de grandes empresas como Google, Microsoft e Yahoo!, que possuem servidores internos próprios.
Os dados coletados pelos pesquisadores é de 2008 e eles afirmam que o carregamento nos servidores aumenta o dobro a cada dois anos.

Ciência: As máquinas podem interpretar nossas emoções?

Rosalind Picard: computação afetiva pode ajudar na educação
A pesquisadora do prestigioso instituto de tecnologia MIT, nos Estados Unidos, Rosalind Picard, está despertando a atenção de cientistas no mundo todo ao defender que máquinas podem sentir e interpretar emoções humanas.
Fundadora do grupo de pesquisa em Computação Afetiva do Massachusetts Institute of Technology, Rosalind é co-fundadora da Affectiva, uma organização privada dedicada a construir máquinas capazes de lidar com as emoções humanas e autora do livro “Computação Afetiva”, em que discute os avanços da ciência na tentativa de criar computadores mais parecidos com os seres humanos.
Dos Estados Unidos, Rosalind conversou com a INFO.
INFO: Desde que você lançou seu livro em 1997, o que mudou no conceito de computação emocional? Como ele se desenvolveu?
Rosalind Picard: Muitas coisas mudaram, algumas mais e outras menos. O que mais mudou foi a atitude das pessoas em relação às emoções. Quando escrevi o livro, elas olhavam com estranheza quando se falava em emoções ou viam como uma perda de tempo. Hoje as pessoas querem saber sobre emoções. Muitas ainda ficam com receio de falar sobre o tema, mas sabem que é importante. Se seu cliente, seus filhos ou seu chefe estão tristes, por exemplo, é preciso entender o comportamento deles para lidar com cada um.
O que fez as pessoas mudarem sua opinião sobre a relevância das emoções?
Acho que foi uma combinação de fatores. Há mais descobertas e livros afirmando que as emoções são uma parte importante da inteligência, da tomada de decisões racionais. Isso não significa só agir de forma emocional, mas ser esperto, inteligente, acessível. Essas são características que as pessoas valorizam e que elas não relacionavam com as emoções.
Os jovens lidam melhor com as emoções que os adultos e os idosos?
Sim. Acho que a nova geração se sente mais confortável ao expressar suas emoções. Os professores falam sobre inteligência emocional. Acho que muito do trabalho que se está sendo feito hoje com emoções e aprendizado fez com que as pessoas mudassem sua visão e passassem a dar mais importância às emoções em vez de tratar o tema como algo embaraçoso.
Como são os usos de computação emocional relacionados à educação?
Há vários trabalhos que relacionam a computação emocional e o aprendizado, usando sistemas, por exemplo, que mostram se uma criança está ativa ou entediada, muito ou pouco motivada. A atenção dos alunos e a resposta deles às aulas diferem de um para outro. Agora é possível desenvolver atividades que adaptem as tarefas ao aprendizado das que estão mais entusiasmadas e também para as que não estão, especialmente com atividades que não estão nos livros. Há um grande interesse em usar a tecnologia para fazer com que os indivíduos possam aprender melhor, com mais motivação e atenção.
Quais são as principais áreas parceiras da computação emocional?
Ela está relacionada com tudo que envolve emoções. Em minha opinião, não há nenhuma área em que as emoções não estejam presentes. Medicina, marketing, compreensão do comportamento dos consumidores. Há um projeto no MIT em que você liga sua webcam e assiste a alguns trechos de filmes ou comerciais de TV e o computador vê você. Se você sorri, sabemos que está sorrindo. Assim, as pessoas que criaram o filme sabem quando quem assiste a ele está sorrindo.
Há usos comerciais da computação afetiva?
Rosalind: Nós temos uma empresa, a Affectiva, que desenvolveu o programa da webcam com comerciais. Ela atua em projetos que relacionam tecnologia à medicina e ao uso comercial de pesquisas de marketing, entre outros. A mesma tecnologia que ajuda a entender se um consumidor gostou de um produto, por exemplo, pode ser empregada também para avaliar o nível de stress de atendentes de telemarketing.
Como lidar com o desafio de tornar as máquinas mais inteligentes, mas, ao mesmo tempo, não cair numa situação em que elas acabem nos atrapalhando?
Quando o computador pode ou não mostrar uma reação, como sorrir quando você sorri ou compartilhar seus momentos de alegria, todos os outros passos são muito difíceis porque você precisa lidar com as emoções de quem está interagindo. Por isso é preciso ser muito cuidadoso.
Quais são os principais desafios que a área de computação afetiva tem enfrentado e que devem se manter nos próximos anos?
Há desafios técnicos de entender o contexto das emoções. As pessoas se sentem à vontade diante da presença de câmeras em lugares públicos? Nos locais em que isso ocorre o trabalho é facilitado, mas é preciso respeitar todos os limites que as pessoas têm. Talvez você não sinta sua privacidade invadida se é filmado num lugar público, mas se colocarem uma câmera no banheiro você não vai gostar. Os computadores não sabem o que é rude ou o que é educado, então um desafio é ser cuidadoso ao lidar com as emoções das pessoas. Esta é uma das minhas preocupações.

terça-feira, 29 de março de 2011

Carreira: Quando é preciso tirar visto de estudante?

Wolseley Road, Point Peper, Austrália: tempo de permanência no país e carga horária
do curso podem influenciar o tipo de visto que o estudante deve solicitar


O primeiro passo para tirar do papel os planos de estudar no exterior passa escolher o país, uma boa escola e, principalmente, solicitar o visto de permanência de estudantes no país.
Mas, caso você já tenha o visto de turista para esse país, é possível pular essa última etapa. Aspectos como tempo de permanência no país e carga horária do curso podem influenciar o tipo de visto que o estudante deve tirar. Mas os critérios variam em cada país.
“Se o estudante tem a possibilidade de ficar no país em um tempo superior ao permitido para o visto de turista, o ideal é solicitar o visto de estudante”, diz Samuel Lloyd, gerente de marketing da STB.
Confira abaixo quando é necessário ou não tirar o visto de estudante em cinco países de língua inglesa:



Estados Unidos
Para quem vai fazer um curso de inglês de férias nos Estados Unidos, a dica é checar a carga horária semanal do curso. Até 18 horas de aula por semana, o visto de turista está liberado. Agora, se o curso tem uma carga horária superior a isso, a regra é tirar o visto de estudante, seguindo as orientações do consulado americano no Brasil.
Canadá
A carga horária do curso não entra nos critérios do governo canadense. Lá, o que conta é o período em que o estudante passará no país. Até seis meses, vale o visto de turismo. Com tempo superior à isso, a regra é solicitar o visto de estudante.
Esse tipo de autorização vale também para quem vai fazer um estágio - remunerado ou não - no país, independente da duração do trabalho. Outras informações no consulado canadense no Brasil.
Inglaterra
Brasileiros não precisam de visto de turismo para viajar para a Inglaterra. Dessa forma, quem fica por um período de até seis meses estudando no país não precisa solicitar o documento.
Quem pretende estudar entre seis e oito meses, a dica é tirar o extend visitor visa, que autoriza a permanência no país nesse período. No entanto, “o mais recomendado, nesses casos, é optar pelo visto de estudante”, diz Lloyd, da STB. Outras informações no consulado britânico.
Austrália e Nova Zelândia
O visto de turista só é válido para estudantes que fiquem até três meses nesses países. Quem pretende ultrapassar esse período, deve solicitar o visto de estudante. Outras informações no site do consulado da Austrália .

Mercado: Governo pode zerar imposto para tablets

Paulo Bernardo, ministro das Comunicações: governo pode desonerar impostos para a fabricação de tablets.

RIO DE JANEIRO – O governo poderá zerar o imposto de equipamentos para a fabricação de tablets (computadores em forma de prancheta) no país, declarou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
A novidade foi revelada pelo ministro durante a sua participação ontem em palestra na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
Segundo o ministro, os tablets estão sendo muito procurados. Bernardo quer dar ao produto o mesmo tratamento dos computadores, porque acha que a desoneração nessa área vai diminuir o custo e estimular a instalação de empresas no país.
Segundo o Bernardo, a desoneração dos impostos sobre os tablets “tem grande chance de acontecer”. Isso pode ser feito por meio de uma instrução da Receita Federal, não sendo necessária uma lei específica, ressaltou.
Bernardo também destacou que o Plano Nacional de Banda Larga poderá elevar para 35 milhões o número de domicílios conectados à internet no Brasil até 2014, diminuindo o preço médio para R$ 35 mensais, afirmou hoje (28) o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante palestra na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
“Se fosse derrubado o preço para R$ 15, nós teríamos a possibilidade de atingir 40 milhões de domicílios”, disse.
Em 2009, havia no país 10,2 milhões de domicílios conectados à internet, ao preço médio mensal de R$ 96. A projeção do ministério, “se não fosse tomada nenhuma medida”, era chegar a 2014 com 19,8 milhões de domicílios conectados e preço médio mensal de R$ 58.
O ministro informou que o Brasil tem hoje 202,9 milhões de acessos móveis ativos e 42 milhões de acessos fixos em serviço. Na banda larga, o último dado de 2009 apontava 13 milhões de acessos à internet ativos.
Em 2010, de acordo com dados do Sindicato das Empresas de Telefonia (Sinditelebrasil), esse número cresceu 71%. “Deve estar aí beirando os 20 milhões de acessos”.
Segundo o Bernardo, o Brasil passou o Reino Unido e já é o quarto maior mercado mundial de computadores, com 14 milhões de aparelhos comercializados no ano passado, a maioria de notebooks (computadores portáteis).
Para 2011, a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) prevê a venda de 16 milhões de computadores no país, dos quais 9 milhões de notebooks. Bernardo acredita que essa meta, provavelmente, deverá ser ultrapassada, “porque a internet está barateando”.
Dados referentes a usuários pessoas físicas revelam que 48,1% da população da Região Sudeste usam internet. Olhando por domicílios, existem computadores em 43,7% das casas no Sudeste, mas somente 35% têm internet. No Sul, os percentuais são de 45,9%, 42,6% e 32,8%.
No Centro-Oeste, de 47%, 35% e 28%. No Norte, 34,3% da população usam  internet , mas somente 20,3% dos domicílios têm computadores e desses, apenas 13,2% têm acesso à rede mundial de computadores. No Nordeste, os números são ainda mais baixos: 30,2%, 18,5% e 14,4%.
Isso significa, segundo o ministro das Comunicações, que o preço é alto ou, em alguns casos, não há disponibilidade do serviço. Olhando o problema por classe socioeconômica, observa-se que na classe A, 80% têm acesso à internet. Na classe B, 70%, na C, 40%, e nas classes D e R 12%. Os números são de 2009. “Até 2009, mais da metade dos brasileiros (55%) nunca havia acessado a internet, disse o ministro.
Os dados evidenciam, de acordo com Bernardo, que as classes de maior poder aquisitivo têm maior acesso à internet, enquanto ocorre o inverso em relação às pessoas de menor recurso. “Isso indica que o preço pode ser um fator limitador”. O ministro destacou que para 50% das pessoas que declaram não ter internet em casa, o motivo é o preço alto.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Pioneer lança fones com cancelamento de ruídos


A Pioneer lançou um novo modelo de fones de ouvido intra-auricular com cancelamento de ruídos externos, o SE-NC31C-k. De acordo com a fabricante, o cancelamento pode chegar a até 90% do barulho externo.


O cancelamento ativo de ruído usa uma única pilha AAA que, segundo a Pioneer, resiste a 120 horas de funcionamento. Se a pilha acabar, você não ficará sem o fone, ao contrário do que costuma ocorrer com outros modelos com cancelamento ativo.


Entre os dados das especificações temos o tamanho do fio, com 1,4 metro. As cabeças dos fones em si têm 14,2 mm cada e sua frequência de resposta vai de 5 a 16000 Hz.


A impedância é de 34,5 ohms, com o cancelamento de ruídos ligado e 18,5 ohms com ele desligado. Já a sensitividade é de 103 ohms com o cancelamento de ruídos ligado e 105 ohms com ele desligado.


O preço sugerido, pela Pioneer, é de 99 dólares e por enquanto ele está à venda apenas nos Estados Unidos.


Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/blogs/gadgets/headphones/pioneer-lanca-fones-com-cancelamento-de-ruidos/

quarta-feira, 23 de março de 2011

Forçar sorriso piora o seu humor


Sabe aquele sorriso forçado que você solta para esconder um pouco do mau humor ou para disfarçar o quanto detesta o chato que veio dar oi? Colando ou não (aí vai depender das suas habilidades cênicas), colocá-lo no rosto piora o seu estado de espírito. E, no trabalho, pode enxugar um bocado a sua produtividade. Quem diz são pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan, nos EUA. Eles acompanharam um grupo de motoristas de ônibus (ótimas cobaias, já que são forçados a lidar com pessoas o tempo todo, estando ou não a fim de socializar) por duas semanas e constataram que, conforme eles sorriam sinceramente, seus humores iam melhorando cada vez mais. Ok, isso é óbvio. Mas quando o sorriso vinha, por algum motivo, forçado, o humor dos motoristas tendia a se deteriorar rapidinho, e eles ainda perdiam a concentração no trabalho, conta o New York Times. É que, como todo mundo sabe, esconder as emoções não dá muito prazer. E o efeito, no caso, foi ainda mais significativo entre as mulheres. Tudo culpa das convenções sociais: elas crescem sendo encorajadas a demonstrar mais as emoções do que os homens. Disfarçá-las, então, tende a ser ainda mais sacrificante. Ou seja, a dica é: quer ficar de cara fechada, fique mesmo. Pense no seu bem-estar e deixe que os outros lidem com o seu mau humor ou com a sua antipatia. O problema é deles.


Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/forcar-sorriso-piora-o-seu-humor/

Dormir mal deixa você mau caráter




Que uma noite mal dormida tem o potencial de deixar a gente num mau humor do cão, todo mundo já sabe. Mas fique esperto porque, segundo cientistas norte-americanos, a falta de sono pode estimular também um tantinho de malandragem.
Em uma série de testes com voluntários (feitos em ambientes de trabalho, com direito a um chefe fictício observando cada passo do pessoal), os pesquisadores notaram que aqueles que tinham dormido pouco ou mal na noite anterior tendiam à falta de ética na hora de fazer escolhas – bem mais do que os que apareceram para os testes bem descansados.
Segundo os responsáveis pelo estudo, a falta de sono prejudica, além do raciocínio, o nossoautocontrole, o que torna mais fácil ceder à tentação de dobrar um pouquinho os conceitos de certo e errado para se dar bem em dada situação.
Ou seja, está aí mais um ótimo motivo para dormir bastante. Ouviu, chefe? Ouviu, mãe?

TV 3D sem óculos da Toshiba deve chegar no Brasil até o final do ano


Modelo de 20 polegadas só foi lançado no Japão; empresa também anunciou novas TVs e notebook 3D que exigem óculos especiais.

A Semp Toshiba apresentou, em evento para a imprensa nesta terça (22), sua esperada TV 3D que dispensa o uso de óculos especiais, além de modelos “tradicionais” de televisores e notebooks tridimensionais.
Chamada de “glassesless” (sem óculos), a inovadora linha da fabricante foi anunciada na CES 2011, em janeiro deste ano, inclusive com protótipos de até 65 polegadas. Durante o evento realizado hoje em São Paulo, a companhia anunciou que o modelo de 20 polegadas deve chegar oficialmente ao Brasil até o final deste ano. Vale lembrar que o gadget já está à venda no Japão desde dezembro do ano passado, por cerca de R$ 4 900.
A tecnologia utilizada na TV 3D que dispensa o uso de óculos especiais é da própria Toshiba e reproduz nove imagens para cada pixel – gerando, assim, quatro vezes mais pixels do que um televisor Full HD padrão e uma resolução de cerca de 720p, segundo a empresa. Os óculos são substituídos por uma película especial na frente do painel LCD, que realiza a separação das imagens para cada olho.
"Tradicionais"
A fabricante também anunciou sua nova linha de televisores e um notebook 3D com a tecnologia “tradicional” (exige a utilização de óculos especiais da fabricante) que devem ser lançados até o início do segundo semestre no País.
As TVs de LED possuem espessura de apenas 1,5cm (cerca de o dobro do novo iPad 2, por exemplo) e estarão disponíveis em modelos de 46, 55 e 65 polegadas, com resolução 1920x1080p (Full HD) e recursos como PVR Ready (para gravação de conteúdo de TV) e Media Player (reprodução de fotos, vídeos  e músicas por entradas USB). Já o notebook STI Aurex IS 1443D é o primeiro da fabricante a trazer tecnologia 3D, além de leitor/gravador de DVD, Blu-Ray (opcional) e a nova plataforma de processadores Sandy Bridge, da Intel. 
Durante testes rápidos com os novos aparelhos, ficaram claras as limitações do modelo "glassesless", pois o ângulo de visão é estreito – é necessário ficar em uma posição frontal para visualizar o efeito 3D. Além disso, a sensação de profundidade não é muito intensa. Já o notebook e as TVs 3D "tradicionais" apresentaram bons resultados, em vários ângulos de visão diferentes.
Até o Hexa?
Além dos novos produtos, a companhia também anunciou a partir de amanhã, 23/3, o retorno da sua famosa promoção de garantia para televisores até a próxima Copa do Mundo, que ficou famosa principalmente nos anos 1990. Assim, quem comprar uma TV da Semp Toshiba até o final deste ano terá direito a garantia até a Copa de 2014, que acontece justamente no Brasil.

terça-feira, 22 de março de 2011

Tecnologias verdes: Veja 7 números para o Dia Mundial da Água


Que a Terra é o planeta água toda criança que freqüentou o primário já sabe.
Nosso planeta tem mais de 70% de sua superfície coberta pelo líquido. Ainda assim, é preciso um dia Mundial da Água para tentar mobilizar as pessoas a preservarem este recurso natural. 
A data surgiu em 1992, durante a conferência das Nações Unidas no Rio de Janeiro, e é comemorada desde 1993. O objetivo é que governos tentem implementar medidas de proteção aos recursos hídricos.
Segundo a ONU, a população mundial, que em 2000 era de 6,2 bilhões, deve aumentar em mais 3 bilhões até 2050. A demanda por água crescerá e será preciso achar formas de conservar e reciclar este recurso.
Em comemoração à data, confira alguns números sobre a água – um bem fundamental para a vida na Terra.
1- Menos de 3% da água do mundo é doce
2- Desses 3%, 2,5% estão congeladas na Antártica, no Ártico e em glaciares e, portanto, não estão disponíveis para consumo
3- Dos 0,5% de água disponível no mundo:
10.000.000 km3, ou 4 trilhões de piscinas olímpicas, estão em aqüíferos subterrâneos.
- 91 mil km3, ou 36,4 bilhões de piscinas olímpicas, em lagos naturais 
- 5 mil km3, ou 2 bilhões de piscinas olímpicas, em locais criados pelo homem, como reservatórios. 
2.120 km3, ou 848 milhões de piscinas olímpicas, em rios
4- Menos de 10 países no mundo possuem 60% de toda a água doce disponível:
Brasil, Rússia, China, Canadá, Estados Unidos, Índia, Colômbia e Congo.
5- Em média, no mundo, 
- 8% da água é para uso doméstico
- 22% para uso industrial
70% uso agrícola
6- 5 bilhões de pessoas têm acesso mínimo à água. Mais de um bilhão não.
7- 3,8 bilhões de pessoas têm saneamento básico. Já 2,4 bilhões não.

9 fatos para entender a crise nuclear no Japão

Imagem: Google

A crise nuclear que o Japão está vivendo foi classificada no nível 5 da escala internacional de eventos nucleares (INES) e já é considerada o terceiro maior acidente nuclear da história, atrás de Three Mile Island (Pensilvânia, EUA) e Chernobyl (Ucrânia). O problema começou no dia 11 de março, quando ocorreu o maior tremor da história do Japão e o quarto maior do mundo. O terremoto atingiu 9 graus de magnitude e provocou um tsunami que destruiu o nordeste do país. Mas agora a ameaça vem de outro lugar: a usina nuclear de Fukushima. A liberação de partículas radioativas fez com que uma área de 20 km ao redor da usina fosse evacuada e está preocupando pessoas do mundo todo. Como isso foi acontecer? Mesmo quem mora longe do Japão deve se preocupar? Respondemos 9 perguntas básicas que vão ajudar você a entender melhor essa crise nuclear.
1- O que provocou o problema nuclear no Japão?
O terremoto atingiu uma área em que havia 20 reatores operando, em diversas usinas. Desses, nove continuaram funcionando normalmente. Houve queda de energia nos outros 11, mas geradores ligaram o sistema de refrigeração. O problema é que os geradores de três deles queimaram – e são justamente esses que estão causando problemas. Isso porque, mesmo quando o reator é desligado e a fissão nuclear cessa (quando o núcleo do átomo de urânio se divide em dois, liberando grande quantidade de energia), os produtos dessa reação continuam a emitir radiações que produzem calor. Se a temperatura ficar alta demais, o revestimento de metal que guarda o combustível radioativo pode derreter, liberando gases radioativos e hidrogênio – gás altamente inflamável que pode provocar explosões que danificam as paredes de contenção do reator e liberam radiação. Em caso de derretimento completo do metal, pílulas de combustível caem para o fundo do vaso de contenção do reator, podendo danificar as estruturas que impedem a radiação de escapar para o ambiente.
2- O que aconteceu em cada reator?

Três reatores (1, 2 e 3) sofreram explosões por causa de falhas no sistema de resfriamento. No reator 1, uma delas danificou o teto e a segunda parede de contenção do prédio. O reator 2 teve a primeira contenção danificada e está emitindo fumaça. O de número 3 é o que mais preocupa os técnicos por ser o único que utilizava uma mistura de urânio com plutônio, que é mais tóxico. A explosão que ocorreu ali na semana passada deixou 11 feridos e foi sentida a 40 km de distância da usina. Também está emitindo fumaça com partículas radioativas. O reator 4 estava desligado quando ocorreu o terremoto, mas uma explosão acabou danificando a piscina de resfriamento do material radioativo. Os reatores 5 e 6 também estavam desligados, mas a temperatura nas piscinas de resfriamento está subindo.
3- O que está sendo feito para evitar que o problema se agrave?
Técnicos evacuaram a área num raio de 20 km de distância da usina. Pessoas que vivem num raio de 20 a 30 km receberam a recomendação de permanecer dentro de casa e com as janelas fechadas para conter as partículas radioativas. Também está sendo injetada água do mar nos reatores. A água possui uma função dupla: 1) ajudar no resfriamento para evitar a decomposição da água e explosões decorrentes disso e 2) frear a disseminação de partículas radioativas suspensas no ar. Cabos de energia também foram reconectados para tentar reativar o sistema de refrigeração. Nos reatores 5 e 6, os técnicos também fizeram perfurações para liberar hidrogênio e evitar explosões.
4- O que a radiação pode provocar no corpo humano?
“Altas doses de radiação podem causar danos à medula óssea, ao trato gastrointestinal e ao sistema nervoso central, além de queimaduras na pele. Outra possibilidade é a ocorrência de efeitos que se manifestam anos após a exposição – o câncer, por exemplo”, explica Sandra Bellintani, especialista em radioproteção do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen).
5- A radiação pode atingir áreas distantes de Fukushima?
Especialistas franceses acreditam que a radiação chegará à Europa e existem até sites monitorando o ar na França. E, nos Estados Unidos, as pessoas já estão até comprando medicamentos para se proteger. Mas, para Laércio Antônio Vinhas, Diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), isso é um exagero. Segundo ele, para que a radiação chegasse à Europa seria preciso que os quatro reatores sofressem uma enorme explosão ao tempo, coisa que os técnicos consideram impossível. “A radiação só vai longe se houver uma quantidade muito grande de material radioativo na atmosfera, o que não é o caso”, diz ele. Na verdade, se a coisa continuar como está, nem mesmo Tóquio deveria se preocupar. “A radiação não deve chegar até lá. Hoje, os níveis de radiação ali estão iguais aos de antes do acidente”, completa Laércio.
6- Essa crise pode adquirir dimensões semelhantes às de Chernobyl?
“Considerando a situação atual, a possibilidade de um acidente como o de Chernobyl é extremamente reduzida”, afirma Laércio Vinhas. Para ele, na pior das hipóteses, a área impactada pela radiação ficará entre 40 e 60 km de distância das usinas, dependendo da direção do vento. Para começar, o acidente da Ucrânia ocorreu com o reator em funcionamento, o que elevou a potência da explosão. Em Fukushima os reatores estavam desligados. Além disso, o estrago foi enorme em Chernobyl porque a usina não possuía nenhuma blindagem. As usinas atuais têm paredes espessas de contenção. Chernobyl deixou mais de 25 mil mortos e contaminou mais de três quartos da Europa. “No caso do Japão, as doses de radiação divulgadas até o momento são baixas e não acarretariam os efeitos verificados em Chernobyl. Se a situação não sofrer uma brusca mudança, provavelmente teremos pouco danos em poucas pessoas”, afirma Sandra Bellintani.
7- Como a situação ainda pode evoluir?
A radiação já está contaminando alimentos e água no Japão. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a situação está mais séria do que o previsto e o governo japonês proibiu a distribuição de leite e duas verduras vindos de Fukushima e três províncias vizinhas. A Tepco, operadora da usina de Fukushima, informou que foram encontrados níveis mais altos do que o normal de elementos radioativos na água do mar da região. Níveis de iodo 131 estão 126,7 vezes maiores que o limite estabelecido, os de césio 137 estão 16,5 vezes maiores e os de césio 134 estão 24,8 vezes mais altos. Será preciso avaliar se isso pode ter contaminado frutos do mar. A neve e a chuva que estão castigando a região carregam partículas radioativas do ar para o solo e a água, o que favorece a contaminação de alimentos.
8- Como as pessoas podem se proteger? E como é feito o tratamento de quem já se contaminou?
Fica proibido o consumo de água, vegetais, carne e leite vindos das áreas afetadas. Os s profissionais que estão trabalhando nas usinas devem usar roupas especiais e respeitar o limite de tempo permitido para permanecer no local. Pelo menos 20 funcionários da central nuclear de Fukushima estão contaminados, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea). Nesse caso, a pessoa recebe um tratamento que dependerá do elemento radioativo que foi incorporado, visando fazer com que esse ele saia do corpo o mais rápido possível. No caso de contaminação por iodo, usam-se pastilhas de iodo não-radioativo, que é absorvido pela tireóide. Estando “satisfeito” com ele, o corpo não absorve iodo da atmosfera. No caso de contaminação por Césio (Cs-137), usa-se o azul da Prússia (Ferrocianeto Férrico), que promove a excreção do elemento pelo corpo.
9- O que acontecerá com a usina de Fukushima?
Uma vez que jogaram água do mar nela, a usina perdeu sua utilidade e deverá ser desmontada e, talvez, enterrada sob areia e concreto para proteger o ambiente de contaminação. E o prejuízo financeiro será bem grande. Laércio Vinhas acredita que será da ordem de dezenas de bilhões de dólares.