quarta-feira, 27 de abril de 2011

Smartphone + laptop, a fórmula do Motorola Atrix

Motorola Atrix 4G é um celular que funciona como laptop e servidor de mídia. O aparelho, que tem câmera de 5 MP, se transforma em um laptop de 11,6” quando plugado a um periférico feito especificamente para ele.






O dock do laptop também funciona como carregador, adicionando até 8h de duração à sua bateria. Por meio das 3 portas do dock multimídia, o Atrix permite a utilização de teclado e mouse, funcionando como um computador desktop.







As especificações do smartphone:
16 Gb de memória NAND, opcional 32 Gb MicroSD
1 Gb de RAM DDR2
Processador Dual Core 1 GHz
Sensor de luz e proximidade
Bússola e acelerômetro
Display HD 960×580
No Brasil, o celular estará disponível pela TIM e pela Claro. Mais no site da Motorola.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Aberta as inscrições para o Desafio Sebrae de 2011, que será sobre Veículos Sustentáveis



Começaram as inscrições para a 12ª edição do Desafio Sebrae, um jogo virtual destinado à universitários que tem como objetivo simular o dia-a-dia de uma empresa. Esse ano, os participantes terão que administrar uma indústria de bicicletas, um meio de transporte ecologicamente eficiente do ponto de vista do planeta e da vida de cada um de nós.

Além das mudanças nas condições ambientais, ocorre também, algo semelhante à realidade do mundo dos negócios: as decisões das empresas alteram as condições do mercado e o cenário do jogo.

O Desafio Sebrae que terá duração de 6 meses, funciona por meio de um software de gerenciamento que avalia as decisões das equipes em ambientes que simularão o funcionamento do mercado. Como prêmio, os vencedores ganharão uma viagem internacional, bolsas de estudo e iPads. A taxa de inscrição é de R$50 por equipe.
Para participar, os universitários devem fazer suas inscrições no site do Desafio Sebrae até 11 de Maio
O Desafio que começou a ser idealizado em 1997 pelo Sebrae em parceria com a Coppe/UFRJ, já apresentou como tema de negócios: perfumes, moda surfware, indústria de material esportivo, cultivo de flores, indústria moveleira, indústria de cosméticos, e calçados femininos. Em 2009, as inscrições passaram de 130 mil universitários de todo o Brasil, que teve como tema a administração de uma empresa de brinquedos artesanais.
Em 2010, o jogo chegou mais moderno, funcional, interativo e em 3D a fim de oferecer aos universitários a possibilidade de exercer o talento empreendedor, enfrentando a administração virtual de uma empresa de instrumentos musicais. Em sua 12ª edição, o Desafio Sebrae chega com outras inúmeras inovações na plataforma tecnológica do jogo tornando-o mais moderno e interativo.
Para maiores informações e inscrições entre no site: http://www.desafio.sebrae.com.br/WebForms/Index.aspx

Internet: YouTube vai criar canais para competir com TV


O YouTube estuda lançar uma série de novos canais de vídeos a fim de competir com a TV tradicional.
Segundo informações do The Wall Street Journal, o site vai começar a produzir seus próprios programas. Para isso, o Google, dono do YouTube, deve investir 100 milhões de dólares. Todo o conteúdo será veiculado apenas online.
As mudanças devem incluir uma reforma na página inicial do site, que destacaria os novos canais temáticos sobre artes, esportes, entretenimento etc. Segundo uma fonte ouvida pelo jornal, cerca de 20 canais para a veiculação de conteúdo exclusivo devem ser criados. Outros apenas agregariam peças produzidas de forma independente.
A fim de projetar o conteúdo, o Google já estaria em contato com agências e produtoras de Hollywood. De forma geral, os programas devem ter baixo orçamento e serem feitos levando em conta a linguagem da web. Em troca, o YouTube lucraria com a publicidade inserida nos canais e nos vídeos.
O YouTube foi comprado pelo Google em 2006, em um negócio avaliado em cerca de 1,65 bilhão de dólares. Na época, o site possuía 100 milhões de usuários. Hoje, são cerca de 2 bilhões de pessoas. 

Curiosidade: Mundo consome 9.57 zetabytes de dados por ano.


Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, estimaram que o mundo consome mais de 9.57 Zetabytes (ZB) de informação anualmente.
Os zetabytes correspondem a 9,570,000,000,000,000,000,000 de bytes (milhões e milhões de gigabytes) processados pelos mais de 27 milhões de servidores espalhados pelo mundo.
Se fossemos transformar esses dados em uma pilha de livros, ela mediria 9 bilhões de quilômetros, considerando cada livro com 4.8 centímetros de espessura contendo 2.5 megabytes de informação.
“A maioria dessas informações tem vida útil extremamente breve: são criadas, usadas e descartadas em poucos segundos antes mesmo de serem vistas por uma pessoa”, cita a pesquisa.
Porém, os pesquisadores afirmam que a quantidade de dados pode ser ainda maior, uma vez que não incluíram no cálculo estimativas de grandes empresas como Google, Microsoft e Yahoo!, que possuem servidores internos próprios.
Os dados coletados pelos pesquisadores é de 2008 e eles afirmam que o carregamento nos servidores aumenta o dobro a cada dois anos.

Ciência: As máquinas podem interpretar nossas emoções?

Rosalind Picard: computação afetiva pode ajudar na educação
A pesquisadora do prestigioso instituto de tecnologia MIT, nos Estados Unidos, Rosalind Picard, está despertando a atenção de cientistas no mundo todo ao defender que máquinas podem sentir e interpretar emoções humanas.
Fundadora do grupo de pesquisa em Computação Afetiva do Massachusetts Institute of Technology, Rosalind é co-fundadora da Affectiva, uma organização privada dedicada a construir máquinas capazes de lidar com as emoções humanas e autora do livro “Computação Afetiva”, em que discute os avanços da ciência na tentativa de criar computadores mais parecidos com os seres humanos.
Dos Estados Unidos, Rosalind conversou com a INFO.
INFO: Desde que você lançou seu livro em 1997, o que mudou no conceito de computação emocional? Como ele se desenvolveu?
Rosalind Picard: Muitas coisas mudaram, algumas mais e outras menos. O que mais mudou foi a atitude das pessoas em relação às emoções. Quando escrevi o livro, elas olhavam com estranheza quando se falava em emoções ou viam como uma perda de tempo. Hoje as pessoas querem saber sobre emoções. Muitas ainda ficam com receio de falar sobre o tema, mas sabem que é importante. Se seu cliente, seus filhos ou seu chefe estão tristes, por exemplo, é preciso entender o comportamento deles para lidar com cada um.
O que fez as pessoas mudarem sua opinião sobre a relevância das emoções?
Acho que foi uma combinação de fatores. Há mais descobertas e livros afirmando que as emoções são uma parte importante da inteligência, da tomada de decisões racionais. Isso não significa só agir de forma emocional, mas ser esperto, inteligente, acessível. Essas são características que as pessoas valorizam e que elas não relacionavam com as emoções.
Os jovens lidam melhor com as emoções que os adultos e os idosos?
Sim. Acho que a nova geração se sente mais confortável ao expressar suas emoções. Os professores falam sobre inteligência emocional. Acho que muito do trabalho que se está sendo feito hoje com emoções e aprendizado fez com que as pessoas mudassem sua visão e passassem a dar mais importância às emoções em vez de tratar o tema como algo embaraçoso.
Como são os usos de computação emocional relacionados à educação?
Há vários trabalhos que relacionam a computação emocional e o aprendizado, usando sistemas, por exemplo, que mostram se uma criança está ativa ou entediada, muito ou pouco motivada. A atenção dos alunos e a resposta deles às aulas diferem de um para outro. Agora é possível desenvolver atividades que adaptem as tarefas ao aprendizado das que estão mais entusiasmadas e também para as que não estão, especialmente com atividades que não estão nos livros. Há um grande interesse em usar a tecnologia para fazer com que os indivíduos possam aprender melhor, com mais motivação e atenção.
Quais são as principais áreas parceiras da computação emocional?
Ela está relacionada com tudo que envolve emoções. Em minha opinião, não há nenhuma área em que as emoções não estejam presentes. Medicina, marketing, compreensão do comportamento dos consumidores. Há um projeto no MIT em que você liga sua webcam e assiste a alguns trechos de filmes ou comerciais de TV e o computador vê você. Se você sorri, sabemos que está sorrindo. Assim, as pessoas que criaram o filme sabem quando quem assiste a ele está sorrindo.
Há usos comerciais da computação afetiva?
Rosalind: Nós temos uma empresa, a Affectiva, que desenvolveu o programa da webcam com comerciais. Ela atua em projetos que relacionam tecnologia à medicina e ao uso comercial de pesquisas de marketing, entre outros. A mesma tecnologia que ajuda a entender se um consumidor gostou de um produto, por exemplo, pode ser empregada também para avaliar o nível de stress de atendentes de telemarketing.
Como lidar com o desafio de tornar as máquinas mais inteligentes, mas, ao mesmo tempo, não cair numa situação em que elas acabem nos atrapalhando?
Quando o computador pode ou não mostrar uma reação, como sorrir quando você sorri ou compartilhar seus momentos de alegria, todos os outros passos são muito difíceis porque você precisa lidar com as emoções de quem está interagindo. Por isso é preciso ser muito cuidadoso.
Quais são os principais desafios que a área de computação afetiva tem enfrentado e que devem se manter nos próximos anos?
Há desafios técnicos de entender o contexto das emoções. As pessoas se sentem à vontade diante da presença de câmeras em lugares públicos? Nos locais em que isso ocorre o trabalho é facilitado, mas é preciso respeitar todos os limites que as pessoas têm. Talvez você não sinta sua privacidade invadida se é filmado num lugar público, mas se colocarem uma câmera no banheiro você não vai gostar. Os computadores não sabem o que é rude ou o que é educado, então um desafio é ser cuidadoso ao lidar com as emoções das pessoas. Esta é uma das minhas preocupações.

terça-feira, 29 de março de 2011

Carreira: Quando é preciso tirar visto de estudante?

Wolseley Road, Point Peper, Austrália: tempo de permanência no país e carga horária
do curso podem influenciar o tipo de visto que o estudante deve solicitar


O primeiro passo para tirar do papel os planos de estudar no exterior passa escolher o país, uma boa escola e, principalmente, solicitar o visto de permanência de estudantes no país.
Mas, caso você já tenha o visto de turista para esse país, é possível pular essa última etapa. Aspectos como tempo de permanência no país e carga horária do curso podem influenciar o tipo de visto que o estudante deve tirar. Mas os critérios variam em cada país.
“Se o estudante tem a possibilidade de ficar no país em um tempo superior ao permitido para o visto de turista, o ideal é solicitar o visto de estudante”, diz Samuel Lloyd, gerente de marketing da STB.
Confira abaixo quando é necessário ou não tirar o visto de estudante em cinco países de língua inglesa:



Estados Unidos
Para quem vai fazer um curso de inglês de férias nos Estados Unidos, a dica é checar a carga horária semanal do curso. Até 18 horas de aula por semana, o visto de turista está liberado. Agora, se o curso tem uma carga horária superior a isso, a regra é tirar o visto de estudante, seguindo as orientações do consulado americano no Brasil.
Canadá
A carga horária do curso não entra nos critérios do governo canadense. Lá, o que conta é o período em que o estudante passará no país. Até seis meses, vale o visto de turismo. Com tempo superior à isso, a regra é solicitar o visto de estudante.
Esse tipo de autorização vale também para quem vai fazer um estágio - remunerado ou não - no país, independente da duração do trabalho. Outras informações no consulado canadense no Brasil.
Inglaterra
Brasileiros não precisam de visto de turismo para viajar para a Inglaterra. Dessa forma, quem fica por um período de até seis meses estudando no país não precisa solicitar o documento.
Quem pretende estudar entre seis e oito meses, a dica é tirar o extend visitor visa, que autoriza a permanência no país nesse período. No entanto, “o mais recomendado, nesses casos, é optar pelo visto de estudante”, diz Lloyd, da STB. Outras informações no consulado britânico.
Austrália e Nova Zelândia
O visto de turista só é válido para estudantes que fiquem até três meses nesses países. Quem pretende ultrapassar esse período, deve solicitar o visto de estudante. Outras informações no site do consulado da Austrália .

Mercado: Governo pode zerar imposto para tablets

Paulo Bernardo, ministro das Comunicações: governo pode desonerar impostos para a fabricação de tablets.

RIO DE JANEIRO – O governo poderá zerar o imposto de equipamentos para a fabricação de tablets (computadores em forma de prancheta) no país, declarou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
A novidade foi revelada pelo ministro durante a sua participação ontem em palestra na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
Segundo o ministro, os tablets estão sendo muito procurados. Bernardo quer dar ao produto o mesmo tratamento dos computadores, porque acha que a desoneração nessa área vai diminuir o custo e estimular a instalação de empresas no país.
Segundo o Bernardo, a desoneração dos impostos sobre os tablets “tem grande chance de acontecer”. Isso pode ser feito por meio de uma instrução da Receita Federal, não sendo necessária uma lei específica, ressaltou.
Bernardo também destacou que o Plano Nacional de Banda Larga poderá elevar para 35 milhões o número de domicílios conectados à internet no Brasil até 2014, diminuindo o preço médio para R$ 35 mensais, afirmou hoje (28) o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante palestra na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
“Se fosse derrubado o preço para R$ 15, nós teríamos a possibilidade de atingir 40 milhões de domicílios”, disse.
Em 2009, havia no país 10,2 milhões de domicílios conectados à internet, ao preço médio mensal de R$ 96. A projeção do ministério, “se não fosse tomada nenhuma medida”, era chegar a 2014 com 19,8 milhões de domicílios conectados e preço médio mensal de R$ 58.
O ministro informou que o Brasil tem hoje 202,9 milhões de acessos móveis ativos e 42 milhões de acessos fixos em serviço. Na banda larga, o último dado de 2009 apontava 13 milhões de acessos à internet ativos.
Em 2010, de acordo com dados do Sindicato das Empresas de Telefonia (Sinditelebrasil), esse número cresceu 71%. “Deve estar aí beirando os 20 milhões de acessos”.
Segundo o Bernardo, o Brasil passou o Reino Unido e já é o quarto maior mercado mundial de computadores, com 14 milhões de aparelhos comercializados no ano passado, a maioria de notebooks (computadores portáteis).
Para 2011, a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) prevê a venda de 16 milhões de computadores no país, dos quais 9 milhões de notebooks. Bernardo acredita que essa meta, provavelmente, deverá ser ultrapassada, “porque a internet está barateando”.
Dados referentes a usuários pessoas físicas revelam que 48,1% da população da Região Sudeste usam internet. Olhando por domicílios, existem computadores em 43,7% das casas no Sudeste, mas somente 35% têm internet. No Sul, os percentuais são de 45,9%, 42,6% e 32,8%.
No Centro-Oeste, de 47%, 35% e 28%. No Norte, 34,3% da população usam  internet , mas somente 20,3% dos domicílios têm computadores e desses, apenas 13,2% têm acesso à rede mundial de computadores. No Nordeste, os números são ainda mais baixos: 30,2%, 18,5% e 14,4%.
Isso significa, segundo o ministro das Comunicações, que o preço é alto ou, em alguns casos, não há disponibilidade do serviço. Olhando o problema por classe socioeconômica, observa-se que na classe A, 80% têm acesso à internet. Na classe B, 70%, na C, 40%, e nas classes D e R 12%. Os números são de 2009. “Até 2009, mais da metade dos brasileiros (55%) nunca havia acessado a internet, disse o ministro.
Os dados evidenciam, de acordo com Bernardo, que as classes de maior poder aquisitivo têm maior acesso à internet, enquanto ocorre o inverso em relação às pessoas de menor recurso. “Isso indica que o preço pode ser um fator limitador”. O ministro destacou que para 50% das pessoas que declaram não ter internet em casa, o motivo é o preço alto.